terça-feira, agosto 18, 2009

Cientistas Portugueses


Muita gente passa o tempo a dizer mal do nosso país. Que somos um atraso de vida, que nada de útil se faz em Portugal, que os Portugueses são preguiçosos, burros e incapazes.
Feliamente, todos os dias muitos Portugueses trabalham para comprovar que todas essas asserções estão erradas. Em Portugal há também muita gente que trabalha, que produz e que inova. um bom exemplo é a nossa posição na implementação de energias renovaveis, claramente no "pelotão da frente" mesmo quando comparados com a o resto da UE. Hoje foi divulgado um outro belo exemplo, um estudo de cientistas portugueses que inova, que faz avançar o conhecimento da Humanidade e que pode ajudar a combater um dos maiores flagelos do terceiro mundo.
Um grupo de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência publicou um estudo sobre a malária, em que apresentam novos resultados laboratoriais que ajudam a explicar a ocorrência das formas mais graves da malária e sugere que o uso de medicamentos vulgares pode ajudar a combater os casos mais graves desta doença que afecta centenas de milhões de pessoas nos trópicos.
Não querendo entrar em pormenores, até porque não li o artigo cientifico, apenas as suas descrições na imprensa, ao que parece é o ferro libertado da hemoglobina quando os globulos vermelhos são destruídos pelo parasita da malária, que ataca o fígado, ou em alguns casos o cérebro, agravando severamente os sintomas da malária e causando em última análise a morte. A sensibilidade das pessoas à doença depende assim da presença ou ausencia uma enzima que oferece alguma protecção ao acréscimo de ferro nesses orgãos. A boa notícia é que um simples anti-oxidante pode ajudar a proteger os tecidos do ferro nas pessoas mais sensíveis, podendo assim minimizar os sintomas da malária.
Aqui está um excelente exemplo de coisas boas, de coisas importates, de coisas úties feitas em Portugal. Fica assim a faltar-nos apenas uma classe política que tenha nível suficiente para estar ao nível dos Portugueses!